Primeiro o Reino de Deus e a sua Justiça!
A liturgia deste VIII Domingo do Tempo Comum parece que Deus nos quer dizer sinteticamente isto: desde que te chamei á vida não parei de olhar para ti, sigo-te e acompanho-te em cada passo da tua vida. “Fui eu que modelei as entranhas do teu ser e formei-te no seio da tua mãe: fiz-te como um prodígio” (Salmo 139,14). Sim, próprio tu, sei um prodígio, és uma realidade estupenda, maravilhosa! É por isso que “és precioso aos meus olhos, és digno de estima e eu amo-te" (Is 43, 4): Sou muito orgulhoso de ti, tenho-te tatuado na palma da minha mão. Que belo! Por isso estás sempre presente nos meus pensamentos e nunca esquecerei de ti e nunca terei tantas coisas para pensar ao ponto de não pensar em ti a cada momento. Nunca esquecerei de ti! “Acaso pode uma mulher esquecer-se do seu bebé, não ter carinho pelo fruto das suas entranhas? Ainda que ela se esquecesse dele eu nunca te esqueceria” (Isaías 49,15). Não amo-te porque és bom ou bonito, ou porque sabes fazer isto ou aquilo: amo-