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A mostrar mensagens de maio, 2013

Pão partido!

Eucaristia, sinal de um Deus solícito O milagre da multiplicação dos pães vem na sequência das curas que Jesus está a realizar. A Eucaristia é o maior dom do amor de Deus, porque é a entrega de Si próprio. A Eucaristia contém em si e resume os bens excelentes que o Senhor dá aos seus filhos amados; ela é o sinal de que Deus alimenta o seu povo e está atento à sua indigência e necessidades.  A cena passa-se ao entardecer quando as trevas da noite rondam a vitalidade do dia. Este estado de noite é um sinal da nossa condição peregrina que almeja uma aurora. A noite é este véu da nossa fragilidade que tacteia o decisivo. A Eucaristia surge-nos então aqui como um sol que se encontra com as nossas noites, que preenche de luz os espaços às vezes tenebrosos das nossas dúvidas e esforços e nos conduz no dia porque nos alimenta d’Aquele que é o Sol Divino… porque a Eucaristia é Presença! Partiu-os e deu-os… A Eucaristia é exigência para repartir os bens de Deus. Ela é fracção. Nã

AMOR, o outro nome da TRINDADE!

Deus é família Para uns, Deus é simplesmente algo de misterioso e sobrenatural. Para outros, é um velhote de barbas brancas sentado à janela do paraíso, distante e isolado do nosso mundo, quase um sem abrigo e sem família, que pede ao homem para o fazer sair da sua eterna solidão. Para outros ainda, é uma ilógica equação matemática (1+1+1=1). Porém, Deus não é uma definição, mas é vida, caminho, experiência. Deus não se explica, mas ama-se, reza-se, experimenta-se, porque “quanto mais se navega em Deus, novos mares se descobrem” (De Leon). Deus não é um abismo de solidão, mas é amor que não se fecha no segredo dos deuses. Deus é festa, família, dança, relação, dom. Por Jesus sabemos que o único rosto de Deus, o verbo amar, se declina em três pessoas. São três pessoas que se amam totalmente que, nós de fora, vemos apenas um, como se fosse um oceano de amor. Cada pessoa desaparece na outra. Só quando nos aproximamos é que experimentamos a diferença do Pai, do Filho e do Espí

A festa do Espírito!

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Artista dos interiores O Espírito Santo é o ilustre esquecido da nossa vida de fé, o eterno desconhecido e ausente na nossa relação com Deus. E, no entanto, Ele está presente, mesmo se discreto. Nunca dá nas vistas, porque prefere o espaço da interioridade, onde se fazem as confidências, onde se cria a comunhão, onde se sonha o futuro e se contempla silenciosamente o essencial. Nunca compra protagonismos nem reclama vaidades. Talvez seja essa a sua identidade: ser sempre para o outro. Na Bíblia é chamado de Consolador (para arrancar qualquer solidão), Vivificador (para mostrar o rosto de Deus e recordar a sua palavra), Paráclito (para defender do medo) e reveste-se de formas diversas: vento, fogo, pomba… Ele é o Amor em cada amor, a alma em cada vida, o ar de cada respiração. Misterioso respiro de Deus É através de um sopro que Jesus transmite aos apóstolos o fôlego que animou a sua vida, a paixão e energia que o vivificou. Para Deus basta um vento, uma brisa, um so